sexta-feira, 5 de junho de 2009

A saudade sem limites.


Saudade, será que alguém saberia ao certo o que ela significa?!
Certo dia escutei uma história, de um belo e feliz casal...
Eles eram muito felizes juntos, e as suas vidas foram construidas um para o outro.
Eles já estavam bem velhos, mas aquela certa alegria e cumplicidade que só um amor pode proporcionar, não havia morrido, e, parece que quando se vem realmente do amor, não morre.
Ele, já velho, estava com muitos problemas de saúde, e começou a sentir-se mal, foi levado as pressas ao hospital, e quando todos pensaram que ele iria melhorar, ele simplismente morreu.
Triste noite para aquela senhora, conheceu o amor, e por mais que tenham passados tantos anos juntos ( mais de 43 ), para ela foi como se tivessem vivido por apenas um dia. Daí por diante, ela começou a viver como se o mundo tivesse parado, como se sem ele nada seria bom, e na verdade não era, pra ela... ele era o verdadeiro amor! Sabe, ouvi dizer que foi um ano longo de solidão e tristeza, e depois disso, ela morreu. O mais interessante é que nada foi diagnosticado, os médicos não sabiam dizer os motivos daquele trágico fim. Os filhos abalados pelas duas percas, não conseguiam sair de dentro do lar onde foram criados, e acabaram achando uma carta que dizia assim: Filhos, minha vida inteira eu os dei amor, eu me dediquei por vocês, mas principalmente, eu amei verdadeiramente o meu querido bem, o papai. Depois que ele se foi, não consegui mais sustentar a vida que contrui com ele, não consegui mantê-la de pé sozinha, e fui criando maior tristeza dentro de mim, talvez nesse momento eu não esteja mais entre vós, mas lembrem-se:amei vocês até o fim, e principalmente, morri por não aguentar a saudade que o amor me deixou. Morri de saudades. Com carinho, a eterna mamãe. Beijos!
( Uma história verídica, com adaptações da minha imaginação. ^^ )



Débora Eduarda, a abelhinha. ;]