Em seus desdobros de cores,
Camuflada, nata esquiva,
Ora arco-íris, outrora oliva.
Mansa e mulher, olhos vorazes
Que comem a presa bem antes da morte,
Achou, a leoa, um consorte
Mutável em dezenas de rapazes.
Com seu encanto, roda o campo,
Dona, cativa, das cores do monte,
Brilha e me embriaga, de seu horizonte.
Não tenho a graça de um pirilampo,
Por que ainda persiste em provar?
Na certa, nasceu sem paladar!
- e. reis -